quarta-feira, 29 de maio de 2013

Resumo do conteúdo de História


O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil 

Quando usamos a expressão "Descobrimento" do Brasil, estamos usando de maneira incorreta, pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, vamos optar pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. 

Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram aqui. Após os primeiros contatos com os indígenas,  os portugueses começaram a explorar o pau-brasil.

O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois era muito utilizado para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).


Nestes  anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses e piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. 

No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar 

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima  começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil. A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.
O trabalho escravo num engenho de açúcar


A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.

O acordo imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com Portugal.

A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. 
Os mais poderosos eram os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade, os que não tinham poder algum, estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande era muito diferente da miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).


Castigos impostos aos escravos.

O_jantar_no_Brasil,_Jean-Baptiste_Debret
Um jantar no Brasil, Jean Baptiste Debret, 1827.

anúncio de escravo fugido


Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes 

Foram os bandeirantes uns dos responsáveis pela ampliação do território brasileiro. Eles penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.






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